BRINCAR DE FAZ-DE-CONTA
O que é e para que serve:
Por volta dos dois anos, as crianças não tem mais os pais sempre
por perto como quando eram menores e é através do faz de conta que
elas procuram trazê-los para perto de si brincando, por exemplo, que
é o papai indo para o trabalho, ou a mamãe indo fazer compras,
arrumando a casa, fazendo comidinha.
O brincar de faz de conta corresponde a uma necessidade básica da
criança, pois é no mundo imaginário que a criança passa a
consolidar em si esquemas já formados nos adultos, assimilando a
realidade, expressando ideias comunitárias através do lúdico,
desenvolvendo a linguagem, estimulando a curiosidade, o pensamento e
a concentração, adquirindo, assim, iniciativa e autoconfiança.
Num primeiro momento, quando a criança começam a brincar de faz de
conta, elas precisam ter objetos que podem ser verdadeiros, ou muito
parecidos com o real, para que eles possam brincar: o caminhãozinho,
o carrinho, os utensílios de casa, a boneca, etc., pois nesta faze
tudo é muito concreto. Depois de um certo tempo elas vão aprendendo
a usar os objetos de outra meneira, deixando sua imaginação aflorar
e aguçando sua criatividade, por exemplo: uma vassoura passa a ser
um cavalo, dois potinhos de danone e um fio será um telefone, uma
caixa de sapatos passa a ser um ônibus, ou um caminhão. E assim, a
criança vai se desenvolvendo de forma a chegar a um momento em que
não mais precisar de objetos para brincar de faz de conta: imagina
que é um motorista de caminhão e faz os gestos, os sons
correspondentes.
Estas brincadeiras ajuda a criança a desenvolver o pensamento
apoiando nas ideias e nas palavras. As crianças aprendem a pensar
sobre as coisas, falando sobre elas. Por exemplo, ela fala sobre
carros e podem pensar muitas coisas sobre eles: sua cor, como se
movimenta, quantas rodas tem e esta forma de pensar, apoiado nas
ideias e palavras ajudará a criança em sua vida escolar quando
chegar o memento de ler e escrever.
Em um segundo momento, a criança passa não somente a brincar de
dirigir ônibus, mas começam a levar em consideração outros
aspectos como as relações entre motorista e passageiros, cobrador e
passageiros, motorista e cobrador, ou seja, passa a ter importância
não somente as ações, como também as relações entre as pessoas.
É no faz de contas que a criança passa a aceitar as regras, pois
ao imitar o que os adultos fazem, a criança vai precisar ter
atitudes e comportamento que são mais adiantados que os seus. Por
exemplo: observando duas crianças que brincam de mãe e filha e
estão num lugar que só tem um balanço; a “filha” quer balançar
e a “mãe” teve que ficar empurrando a “filha” que não
queria sair do balanço. A criança que era a “mãe” precisou ter
um comportamento de adulto, reprimindo sua vontade de balançar,
aceitando regras que, apesar de não serem faladas abertamente, fazem
parte da brincadeira e têm que ser respeitadas. São nestas
brincadeiras que as crianças podem vivenciar também situações de
medo e angústias para conseguir conviver com estes sentimentos, por
exemplo: crianças de comunidades violentas brincam de polícia e
ladrão. Portanto, o faz de conta torna-se uma atividade na qual as
crianças assumem o papel do adulto, fazendo o que eles fazem e,
dessa forma, lida com sua realidade, com a ausência dos pais, com a
violência vivenciada.
A atitude principal do brinquedista em relação a brincar de
faz-de-conta é organizar um local com brinquedos como bonecas,
panelinhas, pratinhos, colheres, móveis; roupas, sapatos, bolsas de
adulto; carros, caminhões; animais; blocos de construção. Sendo
convidado pelas crianças, o brinquedista participa com elas da
brincadeira.
A organização de caixas com diferentes objetos e materiais também
estimula e enriquece a brincadeira de faz-de-conta, pois eles
permitem que a criança possa inventar, brincar com eles de várias
maneiras; desenvolvem ainda a capacidade da criança de criar e
imaginar.
Colocar numa caixa sucata de coisas bem variadas como: garrafas e
potes de plástico pequenos e médios, tampas, pedaços de pau lisos
e sem ponta fina, panos, carretéis de linha, caixas e muitas outras
coisas que vocês consigam para que as crianças possam imaginar e
criar seus brinquedos e brincadeiras. É bom também ter pedaços de
pano maiores, caixas grandes vazias, jornais para as crianças
construírem “cabanas”
Atenção: É preciso tomar muito cuidado com a seleção
desses objetos. Eles têm que estar limpos e não serem perigosos
para as crianças. Todo cuidado é pouco. Por exemplo, objetos
pontudos, de vidro, que tenham partes cortantes ou sejam muito
pequenos NÃO SERVEM.
Colocar nessa caixa coisas da natureza. Cada comunidade vai descobrir
o que tem de interessante no lugar. As mais encontradas são:
gravetos, pedrinhas, sementes, folhas, cabaças, favas.
SUGESTÕES DE LUGARES PARA
BRINCAR
Locais na comunidade como praças, parques, jardins e calçadas são
espaços públicos privilegiados para as brincadeiras das crianças,
e estão cada vez mais ausentes de nossas cidades. As brincadeiras
nesses locaisoferecem à criança momentos de participação livre e
ativa onde ela tem oportunidade de tomar iniciativa, viver situações
que ela mesma escolhe, como por exemplo: pular obstáculos, subir em
árvores e assim participar dos riscos e aventuras contidos nessas
brincadeiras.
SUGESTÕES PARA CONFECCIONAR BRINQUEDOS PARA O FAZ-DE-CONTA
Nas comunidades sempre encontramos pessoas que sabem fazer os mais
variados brinquedos com diferentes materiais: bonecas de pano, de
sabugo de milho, de palha, ou carrinhos de lata, de madeira, móveis
para a “casinha” e muito outros. É muito enriquecedor que essas
pessoas sejam convidadas a participar das oficinas e possam fazer
brinquedos para as crianças.
Material básico para fazer qualquer tipo de boneca: agulhas, linhas,
tesoura, alfinetes; lã, barbante ou tiras de pano para o cabelo;
enchimento; fita ou viés; caneta vermelha e preta para desenhar o
rosto. Para o enchimento, fica mais barato do que o acrilon ou o
algodão em rama, encher as bonecas com retalhos de pano e sacos
plásticos picados e misturados. Também pode ser usada palha de
arroz ou qualquer outra coisa que sirva para esse fim e não
apresente perigo para as crianças.
Ao darmos oportunidade a que
sejam confeccionados bonecos e bonecas de diferentes raças como a
branca, a índigena e a negra podemos valorizar a formação variada
da nossa população.
CONFECCIONANDO
IMAGINAÇÃO
Material: tecido de algodão claro, marrom ou preto para fazer o
rosto, braços e pernas ; tecido estampado para fazer o vestido que
forma o corpo.
Como fazer: cortar no tecido liso, a partir do molde 1.A, duas
vezes, o rosto. Usando os moldes 1.B e 1.C, cortar quatro vezes cada
um para formar braços e pernas. Usar o molde 1.D, duas vezes, para
cortar o vestido/corpo no tecido estampado;
costurar e encher as partes B dos braços e C das pernas; corpo: para começar a montar a boneca, colocar
sobre a mesa uma parte D cortada no tecido estampado. Posicionar as
pernas como está na foto ao lado e prender com alfinetes;
- Fazer da mesma forma para prender os braços;
- Colocar a outra parte D do tecido estampado, com o lado do avesso para fora, por cima dos braços e das pernas e costurar. Eles deverão ser costurados voltados para dentro, como está na foto. Deixar a abertura no pescoço para colocar o enchimento;
- Virar o vestido e encher.Costurar a abertura;
- Cabeça: em uma das partes A desenhar ou bordar o rosto. Costurar as duas partes e encher;
- prender a cabeça no corpo e colocar cabelo.
Boneca ou boneco de pano (2)
Como fazer: 1. corte o corpo, duas vezes, a partir do molde 2.A.
Corte o rosto, duas vezes, usando o molde 2.B e use o molde 2.C para
cortar o vestido (os moldes encontram-se no Anexo 3);
2. corpo: dobrar o tecido ao meio e costurar cada
uma das partes A, deixando um dos lados menores sem costurar. Colocar
o enchimento e costurar a abertura;
- Unir os dois pedaços do corpo: amarrar com um barbante, deixando uma distância de 6 cm de um das extremidades para formar os braços da boneca. Para as pernas, amarrar na outra extremidade a cerca de 7 cm de baixo para cima;
- Cabeça: fazer os olhos boca e nariz bordados ou desenhados numa das partes B. Costurar as duas partes, deixando uma abertura de uns 5 cm, colocar o enchimento e costurar. Com a lã ou pedaços de tecido cortado em tiras, faça o cabelo da boneca e prenda na cabeça costurando;
-
Para juntar a cabeça ao corpo da boneca, abaixar a parte de cima, onde serão os braços e costurar toda volta da cabeça para ficar firme;
-
Vestido: Com o tecido dobrado ao meio costurar juntando para fechar. Depois de dobrar mais uma vez o tecido costurado, cortar uma das pontas na diagonal. Neste local ficarão os braços;
-
Fazer um franzido com a linha de costura em volta do decote do vestido. Enfiar o vestido na boneca e costurar em volta do pescoço.
Boneco
de pano (3)
- Material: pano de algodão claro, marrom ou preto (para o corpo), pano estampado ou listrado (para a roupa). fita ou viés para as alças.
1. cortar as partes do boneco: cabeça 3.A, corpo 3.B, e pernas 3.C
no pano liso, sendo duas vezes as partes do corpo e cabeça e quatro
vezes a das pernas. O calção 3.D e o peito 3.E da jardineira são
cortados no pano listrado, sendo duas vezes a parte do calção e uma
vez o peito da jardineira (os moldes de encontram-se final do
trabalho);
2. costurar o corpo, cabeça e pernas, encher e
juntar essas três partes. Passar viés no lugar onde se junta a
cabeça com o corpo e o tronco com as pernas;
3. fazer olhos, nariz e boca no rosto. Fazer o
cabelo e prender na cabeça;
4. costurar o calção e pregar nele o peito da
jardineira;
5. vestir a roupa no boneco e fazer as alças com
o viés ou fita.
Boneca
ou boneco de meia (4)
1. Cortar a meia em cinco partes como mostra a
foto. As pernas ( parte de cima do cano da meia são mais compridas);
2. Cabeça e corpo. Encher a parte do pé da meia
para fazer a cabeça e o corpo da boneca. Dar uns pontos na altura do
pescoço para formar a cabeça. Depois costurar em baixo para fechar
o corpo;
3. Costurar cada parte dos braços e pernas e
encher. Dar uns pontos nas pontas de cada parte para formar mãos e
pés;
4. Costurar braços e pernas no corpo da boneca e fazer o rosto como quiser: bordado ou desenhado;
5. Fazer o cabelo e a roupa como desejar: de boneco ou boneca.
MOLDE PARA FAZER AS BONECAS
PANELINHAS
- Material: potes de plástico ou garrafas que são cortados para se transformar em panelas. Latas pequenas, sem bordas que possa cortar. Arame para alça.
- Como fazer: cortar como está na foto, nas de lata bater bem as bordas para não haver perigo de alguém se cortar. No caso da panela com alça de arame, furar e colocar o arame.
FERRO DE PASSAR ROUPAS
- Como fazer: cortar na madeira a base do ferro, cortar a alça e pregar na base.
MÓVEIS
- Como fazer: vamos explicar e colocar os desenhos de móveis com caixas de fósforos ; os de caixas maiores e de madeira podem ser adaptados a partir destes ou criados pela imaginação de cada um. As caixas, para ficarem mais fortes, devem ser cheias com jornal bem amassado, cobertas depois com papel ou pano para decorar e, por fim, coladas como mostram as figuras.
- Conjunto de sofá: o sofá é feito com seis caixas, a poltrona com quatro e a mesa com três;• Sala de jantar: a mesa é formada por seis caixas, cada banco é formado por três partes da caixa que contém os palitos de fósforo.• Quarto de dormir: a cama é feita com dez caixas, sendo seis para formar o colchão. A mesinha para o lado da cama é feita com três caixas.• Cozinha: o fogão de quatro bocas é feito com quatro caixas. A pia é feita com duas caixas: as partes de riscar formam as laterais e as partes de guardar os fósforos fazem a bacia e a parte de trás, na qual se coloca um pedaço de palito para ser a “bica”.
- Carro: uma garrafa de plástico de 2,5 l e oito garrafas iguais de plástico de 2 l, arame, tampinha.rodas: recortar o fundo das oito garrafas menores, furar no meio e juntar dois a dois com durex para formar as rodas; fazer quatro furos na garrafa de 2,5 l, sendo dois de cada lado por onde passará o arame para prender as rodas; recortar na parte de cima da garrafa grande para fazer o pára- brisa ou colar parte de uma garrafa para fazer a capota; enfiar o arame bem reto na carroceria e depois em cada roda,dobrando no final para ela não se soltar.Obs: o carro pode ser feito também com garrafas menores como os da foto abaixo.
Caminhão
- Como fazer: rodas: recortar o fundo das oito garrafas, furar no meio e juntar dois a dois com durex para formar as rodas; recortar na parte de cima da garrafa, logo depois da alça, para fazer a caçamba do caminhão; enfiar o arame bem reto na carroceria e depois em cada roda, dobrando no final para ela não se soltar.
Usando
a arte, as crianças reproduzem o que estão vivenciando:
Fazem parte deste universo de faz de conta imitações
como:brincar de casinha, de mamãe, de andar de ônibus, médico,
etc...
Na
arte do faz-de-conta brincar é uma verdade, é brincadeira que imita
à realidade, é uma ação em que a criança domina, se envolve,
transformando cada brinquedo ou brincadeira em um recurso de
aprendizagem. No faz de conta a criança vive e revive situações
que lhe causaram alegria, medo, tristeza e ansiedades, dando-lhe a
oportunidade de expressar e trabalhar de forma mágica estes
sentimentos e emoções tão difíceis de suportar, podendo
compreendê-los e reorganizá-los.
Cabe a nós, pais e
educadores, estimularmos e motivarmos a criança para este exercício
de desenvolvimento:
• Incitar as crianças para as brincadeiras;
• Organizar espaços dentro de casa e na escola que enriqueçam as experiências lúdicas das crianças;
• Facilitar a disposição de brinquedos em mobiliário acessível;
• Participar da brincadeira respeitando o seu ritmo e sua imaginação;
• Propor brincadeiras que envolva o seu universo cultural de sua comunidade;
• Estar atento ao personagem as crianças gostam de imitar, observando se for muito violento, mostrar outras opções;
• Dar oportunidade para se exercitar dentro das atividades da própria casa, imitando os pais e os irmãos.
O QUE É BRINCADEIRA DE CONSTRUÇÃO E PARA QUE SERVE
Brincadeira
de construção, segundo Kishimoto (2007), é uma experiência
sensorial enriquecedora, que estimula a criatividade e que desenvolve
as habilidades das crianças. Construindo, transformando e
destruindo, a criança expressaria seu imaginário, seus problemas. O
jogo de construção tem uma estreita relação com o de
faz-de-conta, pois não se trata apenas manipulação de objetos, por
exemplo, mais sim em imaginar o que será construído e o que será
feito com os mesmos, o que gera outra brincadeira dependendo dos
níveis de desenvolvimento criado pela própria criança.
BRINQUEDO PARA O CHÁ DA TARDE,
COM RECICLAVEIS
JARRO DE SUCO
PARA AS TARDE DE VERÃO...
O QUE É BRINCADEIRA TRADICIONAL E PARA QUE SERVEM
Conforme
o dicionário Aurélio (1988), brincadeira é o ato ou efeito de
brincar, brinquedo, entretenimento, passa tempo, divertimento,
gracejo e serve para desenvolver as capacidades
pessoais e sociais, permitindo a criança manifesta-se com
liberdade.Os
jogos e brincadeiras com regras representam uma ligação na
construção de novos conhecimentos, estabelecendo um maior dinamismo
e criatividade no processo de ensino-aprendizagem.
TELEFONE
SEM FIO: Uma brincadeira coletiva que desenvolve a
audição, a concentração, a oralidade e a memória.
É uma
brincadeira coletiva que desenvolve a audição, a concentração, a
oralidade e a memória. O primeiro da fila cochicha no ouvido do
amigo mais próximo uma palavra ou frase. Este faz o mesmo com o
seguinte, e assim por diante. O último diz em voz alta o que
entendeu, e a graça está aí: geralmente é bem diferente daquilo
que o primeiro falou.
O
JOGADOR QUE ACHAR O LENÇO CORRE ATRÁS DAQUELE QUE JOGOU: Conhecida
também como "Lenço atrás", os participantes sentam-se em
uma roda e cobrem os olhos. Um deles anda em volta com um lenço na
mão para deixar atrás de um dos amigos. E vai cantando a música:
“Corre, cotia, na casa da tia. Corre, cipó, na casa da vó.
Lencinho na mão, caiu no chão. Moça bonita do meu coração. Posso
jogar? Ninguém vai olhar?”. O jogador que achar o lenço atrás
corre atrás do que jogou. Quando pegá-lo, ele vira o "cantador",
o outro se senta e a brincadeira recomeça.
A
MASSINHA POSSIBILITA ENSINAR A MISTURA DE CORES ÀS CRIANÇAS: Além
de criar as formas e os personagens que as crianças inventarem, a
massinha possibilita ensinar a mistura de cores. Pegue uma bolinha de
massa amarela e outra azul e faça a “mágica” para seu filho:
misture as duas na frente dele e mostre a cor que vai aparecer.
Alguns apetrechos deixam a brincadeira mais divertida. Existem caixas
que vêm com a massinha e instrumentos para ele modelar. Mas serve o
improviso, como um espremedor de alho, que dará forma de cabelos de
bonequinhos.
TUDO
ACONTECE NO ESCURO. DISFARÇAR A VOZ É A GRANDE DICA PARA NÃO VIRAR
O PEGADOR: A criança escolhida
para ser o pegador precisa sair do recinto para os outros se
esconderem. Quando voltar, no escuro, deve começar a procurar os
amigos. Para ajudar na busca, ele pode fazer gracinhas para tentar
fazer os "gatinhos" escondidos rirem e se denunciarem. Toda
vez que o pegador encontrar um, deve dizer: "gato, mia".
Quem for pego mia, disfarçando a voz para o outro adivinhar quem é.
Se acertar, o "gato" passa a ser o novo pegador. Se não, o
jogo recomeça com o mesmo pegador.
AO AR LIVRE OU NA SALA DE CASA, O
OBJETIVO É FUGIR DA MÃE DA RUA: Tire a sorte para saber quem
será a mãe da rua e divida o pessoal em dois times. Cada um ficará
numa "calçada" e a mãe da rua, no meio. Todos têm que
atravessar de um lado para outro pulando em um pé só e fugindo.
Quem for pego será a próxima mãe da rua. A brincadeira termina
quando todos forem "presos". Vale empurrar o sofá e
brincar na sala mesmo.
RISCAR COM GIZ NO CHÃO É A
FORMA MAIS CONHECIDA DE FAZER A AMARELINHA: Ótimo para
desenvolver a noção de respeito às regras e aprender a esperar
pela vez. A amarelinha também é conhecida como macaca, xadrez,
avião, maré, sapata e casco em outras regiões do país. A mais
tradicional, porém, é aquela feita no chão com auxílio do giz,
conforme os passos abaixo:
1. Cada jogador precisa de uma
pedrinha.
2. Quem começar joga a pedrinha na casa marcada com o número 1 e vai pulando de casa em casa, partindo da casa 2 até o céu.
3. Só é permitido pôr um pé em cada casa. Quando há uma casa ao lado da outra, pode pôr os dois pés no chão.
4. Quando chegar no céu, o jogador vira e volta pulando da mesma maneira, pegando a pedrinha quando estiver na casa 2.
5. A mesma pessoa começa de novo, jogando a pedrinha na casa 2.
6. Perde a vez quem:
· Pisar nas linhas do jogo
· Pisar na casa onde está a pedrinha
· Não acertar a pedrinha na casa onde ela deve cair
· Não conseguir (ou esquecer) de pegar a pedrinha na volta
7. Ganha quem terminar de pular todas as casas primeiro.
2. Quem começar joga a pedrinha na casa marcada com o número 1 e vai pulando de casa em casa, partindo da casa 2 até o céu.
3. Só é permitido pôr um pé em cada casa. Quando há uma casa ao lado da outra, pode pôr os dois pés no chão.
4. Quando chegar no céu, o jogador vira e volta pulando da mesma maneira, pegando a pedrinha quando estiver na casa 2.
5. A mesma pessoa começa de novo, jogando a pedrinha na casa 2.
6. Perde a vez quem:
· Pisar nas linhas do jogo
· Pisar na casa onde está a pedrinha
· Não acertar a pedrinha na casa onde ela deve cair
· Não conseguir (ou esquecer) de pegar a pedrinha na volta
7. Ganha quem terminar de pular todas as casas primeiro.
NO TABULEIRO REAL OU NO VIRTUAL, O JOGO É UMA FORMA DE TRABALHAR A CONCENTRAÇÃO DAS CRIANÇAS: Se na sua casa não tem um tabuleiro de xadrez, é possível encontrar
vários sites na internet nos quais se pode jogar on-line. Você aproveita
o computador para mostrar um jogo diferente, inteligente e que trabalha
como poucos a concentração e o raciocínio.
A DIVERSÃO FICA POR CONTA DE QUEM SE ATRAPALHA, ERRA O COMANDO E SAI DO JOGO: Um participante fica em pé, de frente para o grupo. Ele dá dois
comandos: “vivo” – e todos têm de ficar em pé – ou “morto” – quando
todos agacham. A diversão fica por conta de quem se atrapalha, erra o
comando e sai do jogo. O único participante que sobrar será o vencedor.
QUEM SE MEXER POR ÚLTIMO GANHA: Você coloca uma música e as crianças começam a dançar. Quando abaixar o som e gritar “estátua”, todos devem ficar parados. Quem se mexer por último ganha o jogo.
Aproveite para entrar, junto com seu filho, no encantado mundo do faz-de-conta: Criança brinca de casinha em qualquer lugar, mas fazer na cabaninha é
melhor ainda. Pegue lençóis, travesseiros, almofadas, cobertores,
pratinhos e copos de plástico, bonecos, livros e até uma lanterna. Aí é
só prender o lençol em duas cadeiras ou amarrado na janela. Também vale
usar aquelas cabanas prontas, fáceis de montar. Aproveite para entrar,
junto com seu filho, no encantado mundo do faz-de-conta. É na
brincadeira de casinha que ela treina os papéis na sociedade, usa e
abusa da imaginação.
Basta bater no fundo da peteca e arremessá-la: O jogo é antigo. Na década de 40, ganhou as ruas de Belo Horizonte, em
Minas Gerais. Já na de 70, crianças e adultos redescobriram o brinquedo.
Para jogar, basta bater no fundo da peteca e arremessá-la para quem
estiver na roda. Marca ponto quem não deixa a peteca cair. Em 1985, o
jogo da peteca virou esporte, com o reconhecimento do Conselho Nacional
de Desporto.
Exemplos
de brincadeiras com regras:
Fontes
de pesquisa:
http://www.webartigos.com/artigos/jogos-e-brincadeiras-de-faz-de-conta-no-processo-pedagogico/16437/